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Mostrando postagens de agosto, 2009

ENTUSIASMANTE, A OFICINA DO GRUPO TRUPICÃO NO PERRO LOCO 3

A turma formada por universitários de direrentes áreas como; Artes Cênicas, Públicidade e Propaganda, Comunicação Social, econômia, etc., se entregou com bastante entusiamo, e totalmente desarmada aos exercícios propostos por Sandro Freitas , Luca de Oliveira e Wesley Maurício na oficina de atuação ministrada pelo Grupo Trupicão na 3ª Edição do Perro loco - festival de cinema universitário latino americano, realizado na FACOMB, pelos alunos de Jornalismo. A oficina aconteceu no prédio do EMAC; onde está a Faculdade e Artes Cênicas da Universidade Federal de Goiás. Com o título de " Processos interiores e exteriores do Atuante" a oficina visava despertar os sentidos e a consciência corporal do atuante promovendo a integração corpo e psiquê ; enquanto processo interior e manifestação exterior; visto como elemento fundamental para a realidade expressiva do atuante. Veja o video:

O ERÚDITO, O POPULAR, A MASSA

Cultura Erudita: Os produtores da chamada cultura erudita fazem parte de uma elite social, econômica, política e cultural e seu conhecimento ser proveniente do pensamento científico, dos livros, das pesquisas universitárias ou do estudo em geral (erudito significa que tem instrução vasta e variada adquirida, sobretudo pela leitura). A arte erudita e de vanguarda é produzida visando museus, críticos de arte, propostas revolucionárias ou grandes exposições, público e divulgação. Cultura Popular: A cultura popular aparece associada ao povo, às classes excluídas socialmente, às classes dominadas. A cultura popular não está ligada ao conhecimento científico, pelo contrário, ela diz a respeito ao conhecimento vulgar ou espontâneo, ao senso comum. “A obra de arte popular constitui um tipo de linguagem por meio da qual o homem do povo expressa sua luta pela sobrevivência. Cada objeto é um momento de vida. Ele manifesta o testemunho de algum acontecimento, a denúncia de alguma injustiça” (AGUIL

TEATRO NA CONTEMPORANEIDADE I

Silvana da Costa Alves. O teatro tem pouca capacidade de reprodutibilidade, não pode ser industrializada e, portanto, segundo algumas pessoas é uma arte com pouca chance de sucesso na nossa era.Agrega-se novas tecnologias ao teatro e grandes discussões surgem a respeito de sua validade. Mas basicamente o teatro é feito de uma história contada por quem está no palco a alguém que está na platéia. Três elementos indispensáveis.Em tempos de facilidades tecnológicas - onde as pessoas de classe média (ainda existe?) pra cima tem telefone e internet à mão para baixar música, shows, filmes, para pedir comida entregue na porta – de imagens rápidas como ‘vídeoclips’ e livros sendo deixados de lado, o que esperar de uma arte que nasceu das primeiras manifestações de comunicação humana, que conta histórias há milhares de anos no mesmo formato?Pois é neste cenário que surgiu uma boa discussão. Algumas profissões foram suprimidas pela ciência, robótica, informática. Será o ofício do ator também sup

TEATRO NA CONTEMPORANEIDADE II

Por: Mateus Faconti Recentemente, no 4° Fórum Artí­stico da Cooperativa Paulista de Teatro, um assunto bastante discutido atualmente surgiu à tona - A busca de uma dramaturgia que se comunique com a nossa contemporaneidade. Eu já havia assistido a um debate sobre o mesmo assunto, no FIT de São José do Rio Preto e desde então venho pensando muito a esse respeito. Indo além da questão da dramaturgia, a busca de um Teatro verdadeiramente contemporâneo é uma questão vital em um momento no qual temos cada vez menos público e nossa arte desperta cada vez menos interesse.Em primeiro lugar, acredito que o teatro é uma arte que vai na contra-mão de uma série de preceitos que regem nosso tempo. O teatro tem pouca capacidade de reprodutibilidade e, portanto, segundo Walter Benjamim é uma arte que tem pouca chance de sucesso na nossa era. O teatro exige a presença dos atores, em tempo real, podendo ser apresentando em um único local por vez, para um público limitado de pessoas. É artesanal num mun

TEATRO COMUNITÁRIO

TENTANDO DEFINIR O TEATRO NA COMUNIDADE Márcia Pompeo Nogueira Introdução Trata-se de uma modalidade teatral difícil de definir já que adquire diferentes formatos, ligada a diferentes instituições e finalidades. Baz Kershaw propõe a seguinte definição: Sempre que o ponto de partida [de uma prática teatral] for a natureza de seu público e sua comunidade. Que a estética de suas performances for talhada pela cultura da comunidade de sua audiência. Neste sentido estas práticas podem ser categorizadas enquanto Teatro na Comunidade (Kershaw: 1992, 5). O autor chama atenção para a natureza política deste tipo de teatro direcionado a platéias "cuidadosamente selecionadas" (Kershaw: 1992, 5). Mas antes de aprofundarmos nosso entendimento desta modalidade teatral, precisamos ter claro o que vem a ser comunidade. Ainda se pode falar de comunidade nos dias de hoje? O Conceito de Comunidade Face à multiplicidade de contextos em que vivem as pessoas no mundo urbano das sociedades contempor

OFICINA

"O VERDADEIRO TEATRO NASCE QUANDO O ATOR CONSEGUE DESENROLAR UM FIO INVISÍVEL ENTRE SEU PRÓPRIO SENTIDO DO SAGRADO E DO PÚBLICO." YOSHI OIDA
CLOWNSTROFOBIA; 1998 Foi com a peça "Clownstrofobia" inspirada nos livros: "Zero", "Não Verás País Nenhum" e "Cadeiras Proibidas", todos de Ignácio de Loyola Brandão, que surge o Grupo Trupicão Cia. de Teatro no cenário goiano, mais precisamente, no dia 27 de Novembro de 1998 durante a I Zabriskie Mostra o Teatro. De cara, ainda em seu primeiro espetáculo, o Grupo Trupicão era apontado como um dos melhores grupos de teatro residentes no estado de Goiás. O Grupo surgia com uma estética bastante apurada, uma encenação ímpar, definindo uma linguagem própria e diferenciada; qualidades estas que acompanham O Grupo Trupicão Cia. de Teatro, até os dias atuais. Poética do Absurdo Clownstrofobia; iniciava com um homem sentado em um banco de praça, tomando um refrigerante. despreocupadamente, o personagem observava a cidade e as outras pessoas. iniciava-se então um desfile de figuras estranhas em cenas absurdas, divididas em quadros distintos em que o elem