"E as vozes se tornaram tantas que ja não há mais palco e platéia, há gente que canta conosco, é o presente que Deus nos legou".
"A única coisa que todas as formas de teatro tem em comum é a necessidade de público. Isso é mais que um truísmo: no teatro o público completa o processo criativo. nas outras artes, é possível ao artista usar como princípio a idéia de que trabalha para si próprio. Por maior que seja seu sentido de responsabilidade social, dirá que seu maior guia é o próprio instinto - e se fica satisfeito contemplando sozinho o seu trabalho acabado, e é muito provavel que outras pessoas também fiquem. No teatro, isto é modificado pelo fato de que o último olhar solitário ao objeto acabado é impossível - até que uma platéia esteja presente, o objeto não está acabado. Nenhum autor, nenhum diretor, nem mesmo num sonho megalomaníaco, desejaria um espetáculo particular, só para ele. E nenhum ator megalomaníaco desejaria representar para si próprio, para o seu espelho. Assim, para que o autor ou o diretor trabalhe para o seu próprio gosto e prazer, ele precisa trabalhar aproximadamente para si próprio nos ensaios e só verdadeiramente para si próprio quando está envolvido por uma margem densa de púplico. Acho que qualquer diretor concordará que sua visão pessoal de seu trabalho muda completamente quando ele está sentado na platéia rodeado de pessoas"
Peter BrooK
Oi, Sandro. Esta 1a mostra de teatro no Zabriskie foi muito boa, né? E esses anjos bochechudos soprando o vento?... parabéns pelo blog. Beijos. Rosi Martins.
ResponderExcluir