Adaptação de obra literária é atração no Goiânia Ouro
O Homem, a Mulher e o Pássaro. Essas três figuras arquetípicas se revezam e interagem no palco na peça O Pássaro do Bico de Ferro, adaptação de poema homônimo da escritora Maria Luísa Ribeiro que será encenada de hoje a domingo no Centro Municipal de Cultura Goiânia Ouro, no Centro.
Os atores são do Grupo Trupicão Cia de Teatro e a direção é assinada por Sandro de Freitas. O livro que originou a peça também será lançado nesta sexta-feira (25), a partir das 19h, no Café Cultura do Goiânia Ouro.
Publicado pela R&F Editora, que patrocinou a produção do espetáculo, O Pássaro do Bico de Ferro é composto por uma grande poesia dividida em 28 partes, num estilo épico. “Cada uma dessas partes corresponde a um estado de alma”, explica a autora. “Na adaptação, 18 dessas partes foram levadas ao palco.” Maria Luísa elogia o trabalho de adaptação do diretor Sandro de Freitas, já que o texto oferecia várias dificuldades para essa tarefa. “É um texto de desconstrução.”
Estética própria
Uma desconstrução que se torna transfiguração, na visão do diretor. Explicando seu modo de criação, ele afirma que seu objetivo foi fazer as figuras do palco passarem por diferentes universos, algo que transpusesse os limites do teatro e o próprio lirismo da poesia.
Com figurinos bastante coloridos, o espetáculo volta-se para uma estética urbana, em que a própria identidade parece difusa. Percepção acentuada pela trilha sonora composta pelo próprio Sandro. Tudo vai em direção a uma desfiguração discursiva do elemento humano formal, em que a caracterização de sentimentos e questões ligadas à alma são, em grande medida, problematizadas.
A escritora aprovou as leituras de seu poema feitas pelo diretor. “Foi ele quem me procurou para fazer a adaptação depois de ler um livro meu.” Ao ver o espetáculo montado, Maria Luísa revela que ficou emocionada. “O Sandro não mudou nada dos meus versos e ainda conseguiu dar um fio condutor à peça.” Não é a primeira vez que um texto da escritora vai parar no palco.
Alguns anos atrás, ela autorizou que alguns poemas de sua autoria fossem inseridos em um espetáculo produzido pelo Mvsika! Centro de Dança. “Alguns monólogos meus também já foram encenados”, acrescenta.
As partes do poema O Pássaro do Bico de Ferro começam sempre com o eu lírico dos versos – no caso, o pássaro – anunciando que bicará algo. Esta é a deixa para que o leitor entre no estado de espírito daquele trecho específico. De coisas sólidas, como o marfim, a elementos fluidos, como a fumaça, esse pássaro percorre, poeticamente, muitas possibilidades do ser humano.
spetáculo: O Pássaro do Bico de Ferro (adaptação do livro homônimo de Maria Luísa Ribeiro)
Direção: Sandro de Freitas
Elenco: Clégis de Assis, Robson Parente, Wesley Maurício (Grupo Trupicão Cia de Teatro)
Data: Todas as quintas de Agosto às 21hs.(Dias: 12; 19 e 26)
Local: Centro Municipal de Cultura Goiânia Ouro (Rua 3 c/ Rua 9, Centro)
Ingressos: 10 reais (inteira) e 5 reais (meia-entrada)
Informações: 3524-2541
O Homem, a Mulher e o Pássaro. Essas três figuras arquetípicas se revezam e interagem no palco na peça O Pássaro do Bico de Ferro, adaptação de poema homônimo da escritora Maria Luísa Ribeiro que será encenada de hoje a domingo no Centro Municipal de Cultura Goiânia Ouro, no Centro.
Os atores são do Grupo Trupicão Cia de Teatro e a direção é assinada por Sandro de Freitas. O livro que originou a peça também será lançado nesta sexta-feira (25), a partir das 19h, no Café Cultura do Goiânia Ouro.
Publicado pela R&F Editora, que patrocinou a produção do espetáculo, O Pássaro do Bico de Ferro é composto por uma grande poesia dividida em 28 partes, num estilo épico. “Cada uma dessas partes corresponde a um estado de alma”, explica a autora. “Na adaptação, 18 dessas partes foram levadas ao palco.” Maria Luísa elogia o trabalho de adaptação do diretor Sandro de Freitas, já que o texto oferecia várias dificuldades para essa tarefa. “É um texto de desconstrução.”
Estética própria
Uma desconstrução que se torna transfiguração, na visão do diretor. Explicando seu modo de criação, ele afirma que seu objetivo foi fazer as figuras do palco passarem por diferentes universos, algo que transpusesse os limites do teatro e o próprio lirismo da poesia.
Com figurinos bastante coloridos, o espetáculo volta-se para uma estética urbana, em que a própria identidade parece difusa. Percepção acentuada pela trilha sonora composta pelo próprio Sandro. Tudo vai em direção a uma desfiguração discursiva do elemento humano formal, em que a caracterização de sentimentos e questões ligadas à alma são, em grande medida, problematizadas.
A escritora aprovou as leituras de seu poema feitas pelo diretor. “Foi ele quem me procurou para fazer a adaptação depois de ler um livro meu.” Ao ver o espetáculo montado, Maria Luísa revela que ficou emocionada. “O Sandro não mudou nada dos meus versos e ainda conseguiu dar um fio condutor à peça.” Não é a primeira vez que um texto da escritora vai parar no palco.
Alguns anos atrás, ela autorizou que alguns poemas de sua autoria fossem inseridos em um espetáculo produzido pelo Mvsika! Centro de Dança. “Alguns monólogos meus também já foram encenados”, acrescenta.
As partes do poema O Pássaro do Bico de Ferro começam sempre com o eu lírico dos versos – no caso, o pássaro – anunciando que bicará algo. Esta é a deixa para que o leitor entre no estado de espírito daquele trecho específico. De coisas sólidas, como o marfim, a elementos fluidos, como a fumaça, esse pássaro percorre, poeticamente, muitas possibilidades do ser humano.
spetáculo: O Pássaro do Bico de Ferro (adaptação do livro homônimo de Maria Luísa Ribeiro)
Direção: Sandro de Freitas
Elenco: Clégis de Assis, Robson Parente, Wesley Maurício (Grupo Trupicão Cia de Teatro)
Data: Todas as quintas de Agosto às 21hs.(Dias: 12; 19 e 26)
Local: Centro Municipal de Cultura Goiânia Ouro (Rua 3 c/ Rua 9, Centro)
Ingressos: 10 reais (inteira) e 5 reais (meia-entrada)
Informações: 3524-2541
Fonte: Goiasnet.
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