RUTH ROCHA, SERVE DE INSPIRAÇÃO PARA QUE O GRUPO TRUPICÃO RECRIE O UNIVERSO INFANTIL E ABORDE UM DOS TEMAS MAIS CAROS DE NOSSOS TEMPOS: A INCOMPREENÇÃO DO OUTRO.
Cada qual com uma vela acesa, na mão, exige que o outro apague sua velinha, mas nenhum dos dois quer ceder. “Cada um acha que pode exigir do outro o que não faz, e as ameaças vão crescendo”, sem que nenhum acordo seja feito, “até que acontece o inevitável”. O jogo entre as personagens de “Dois Patetas espatifados” - serve de gancho para um espetáculo inteligente, que coloca a platéia em contato com um dos maiores entraves das relações humanas: os conflitos de comunicação e a disputa pelo poder.
"Conflitos de comunicação e disputa pelo poder." |
O espetáculo, conta a história de dois sujeitos muito patetas, de nomes, Teimosinho e Mandão, que vivem cada qual, em seu barril de pólvora. Estes dois patetas transformam em uma verdadeira guerra, uma relação que – em outros termos – poderia ser gentil e civilizada. Cada qual com uma vela acesa, na mão, exige que o outro apague sua velinha, mas nenhum dos dois quer ceder. “Cada um, acha que pode exigir do outro o que não faz, e as ameaças vão crescendo”, sem que nenhum acordo seja feito, “até que acontece o inevitável”. O jogo entre as personagens de “Dois Patetas espatifados” - serve de gancho para um espetáculo inteligente, que coloca a platéia infantil em contato com um dos maiores entraves das relações humanas: os conflitos de comunicação e a disputa pelo poder.
"Cada um acha que pode exigir do outro o que não faz." |
Teimosinho e Mandão, não conseguem viverem próximos um do outro sem se digladiarem pelas mínimas coisas. Como se um mesmo substantivo não pudesse ter dois significados. E é na reflexão sobre os diversos significados possíveis desta brilhante obra literária infantil, que Sandro Freitas, usa e abusa destes dois personagens de Ruth Rocha, que por seus próprios nomes são definidos em suas posturas de vida.
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