Grupo Trupicão Cia. de Teatro
Espetáculo Teatral: Sad City
Local:
Teatro Goiânia
Dia: 6 de
Novembro
Horário:
21hs
Ingressos:
20reais (inteira) 10reais (Meia entrada)
SINOPSE:
A fantasmagoria de uma de
uma cidade paira sobre a vida de Luiz Lopes, Ele se apaixona pela miss, Layza
Brum, com a qual insiste em viver um romance redentor, Layza o rejeita, pois é
casada com Almério, um cego, que vive recolhido em sua casa, iluminado apenas
pelo amor que sente pela esposa. Layza estampa um Outdoor que paira soberano
sobre a triste cidade, intacta, linda, perfeita, devastando a lucidez de Luiz
Lopes, que reage com insensatez e exaltação, até o desfecho do conflito.
DRAMATURGIA :
Sad City é um texto
intrigante, repleto de simbolismos. A trama é tecida e moldada criando a
metáfora de uma cidade, fragmentada, um hiperespaço em que tudo (Pessoas,
objetos, ideias) está fora de lugar. As personagens são descentradas, evasivas,
desviam o olhar, são inquietos, Raivosos, economizam palavras e perdem a
clareza gestual, recusando o comprometimento um com o outro.
ENCENAÇÃO:
Sad City é uma peça
sobre a cidade e a existência humana dentro da cidade, Sandro Freitas criou
para seu novo espetáculo teatral, uma estética dilacerada, instigante,
eclética, misturando formas, texturas, elementos que faz com que se crie no
palco uma dialética poética, que também se estende ao processo interpretativo
dos atores. Cada ator parte de seus impulsos interiores e os exteriorizam
através do gesto, compondo uma relação intima com toda encenação. O objetivo é
demonstrar o arquétipo do homem urbano contemporâneo, com suas heranças,
vivências e sentimentos, a cenografia e a iluminação, não delimitam o espaço do
palco italiano, a rua da cidade e o espaço privado de uma casa, formam um mesmo
ambiente, transformando a plateia em espectadores de um lugar profundamente
codificado, do qual nenhum personagem faz verdadeiramente parte. Assim, a cenografia corresponde a um espaço
construído que visa certos fins, a um não lugar e a um espaço de solidão. A
trilha sonora construída a base de Mashup, mistura canções, ruídos sonoros e
vocais para recriar o ambiente agitado da cidade e sua multiplicidade de
informações.
SANDRO FREITAS
O diretor e dramaturgo
da peça Sad City, já soma mais de 27
Anos de carreira e 15
anos a frente do Grupo Trupicão Cia. de Teatro. Entre suas principais
montagens, estão: “Cadeiras Proibidas”, “Clowstrofobia”, “A Quase Dor de uma
Intensa Alegria”, “Sobre o Amor”, “O Pássaro do Bico de Ferro”, “Distrito Zero”
e o infantil “Dois Patetas Espatifados.” O ano passado foi premiado por seu
texto “Desamor” no Festival Nacional de Teatro de Guaçuí no Espírito Santo,
texto este, encenado pela Cia. teatral Oops e dirigido por João Bosco Amaral.
Sandro é um diretor que acumula vários prêmios e é conhecido pela originalidade
do seu trabalho, e a relevância que da para a interpretação dos atores. Suas
principais referências são: Bertold Brecht, Bob Wilson, Frank Muller e Peter
Brook.
Lei de Incentivo:
Sad City estreia
patrocinado pela lei municipal de incentivo à cultura.
Ficha
Técnica:
Roteiro
e direção: Sandro Freitas
Elenco:
Cristyanne Cabra
João Dias
Rosa
Norval
Berbari
Iluminação: Marcos Prado
Trilha Sonora, Figurino e maquiagem: Sandro Freitas.
Costureira: Marieta de Mendonça.
Programação
Visual: Takeshi Gondo.
Fotografia: Gilson P. Borges
Coreografia e preparação corporal: Sacha Witkovski.
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